Muito solicitado pelos médicos, o exame de ferro tem como objetivo medir os índices da substância no organismo, prevenindo possíveis doenças que surgem pela falta ou excesso do elemento no sangue. 

O ferro é fundamental para a produção de hemácias (células do sangue), auxiliando a hemoglobina no transporte eficaz de oxigênio no corpo, além de contribuir com o sistema imunológico e no desenvolvimento cognitivo. A substância pode ser adquirida por meio da alimentação ou ingestão de ferro. 

Caso o paciente sinta algum sintoma por conta da falta ou excesso de ferro, o médico pode solicitar o procedimento.

Como é feito o exame?

O exame para detectar o índice de ferro é feito por meio da coleta de sangue, ou seja, com um frasquinho o médico consegue detectar como está o nível da substância e se existe alguma deficiência ou excesso.  Sendo recomendado no período da manhã devido às variações circadianas.

Os números também contribuem para que o médico saiba como está a capacidade do sangue em transportar o ferro, como está a reserva do organismo e se a quantidade da substância está correta. 

Em alguns casos, o médico pode indicar que o exame seja realizado em jejum de 12 horas, permitindo apenas a ingestão de água durante este tempo.

Excesso de ferro no organismo

Pouca gente sabe, mas o excesso de ferro no organismo pode comprometer a saúde do nosso corpo. Chamada de hemocromatose, a doença pode causar lesões graves e atingir tecidos dos coração, fígado e pâncreas.

A doença pode ser hereditária – por conta da desordem genética do corpo –  ou adquirida no decorrer dos anos. Dores nas articulações, fadiga, dor abdominal, queda de cabelo, perda de peso, arritmias e problemas neurológicos são alguns do sintomas da hemocromatose. 

O tratamento pode ser realizado por meio da retirada de sangue e da ingestão de medicamentos que vão diminuir o índice de ferro. O médico deve ser o responsável por realizar o diagnóstico e planejar o melhor tratamento para o caso. 

Falta do ferro no organismo

Se o excesso de ferro é prejudicial ao organismo, a falta da substância também pode comprometer funções fundamentais do corpo. 

O principal vilão é a alimentação. Quando o indivíduo deixa de ingerir alimentos que possuem ferro ou acaba empobrecendo a dieta, a deficiência pode ser um dos primeiros sinais de que algo não está bem.

Os sintomas da falta de ferro são: fadiga, tontura, fraqueza, cefaleias, queda de cabelo, pele pálida, falta de apetite, dificuldade na concentração e atenção. 

Carne vermelha, lentilha, feijão, soja, aveia, quinoa, castanha de caju, semente de gergelim, semente de abóbora, brócolis, espinafre e couve são alguns alimentos que podem contribuir com o aumento do ferro no organismo. 

O diagnóstico e tratamento devem ser realizados pelo médico, responsável por compreender o que está faltando no corpo e planejar a melhor maneira de contribuir com a saúde do paciente. 

Problemas relacionados com a falta de ferro

A anemia ferropriva é um dos principais problemas que surgem por conta da falta de ferro – doença caracterizada pela falta da substância no organismo. Quando o nosso corpo não possui a quantidade correta do elemento, a produção, tamanho e teor da hemoglobina ficam comprometidos. 

A anemia ferropriva é uma das mais comuns e atinge, principalmente, crianças, mulheres e gestantes em países desenvolvidos e que estão em desenvolvimento.

Para você ter uma boa qualidade de vida, é importante realizar idas preventivas ao seu médico de confiança. E caso seja detectado algo fora do normal, ele será o responsável por realizar o diagnóstico e planejar a melhor forma de tratamento – de acordo com a necessidade. 

Caso precise realizar exames, o Laboratório Unidos conta com diversas unidades de coleta prontas para cuidar da sua saúde.