A síndrome dos ovários policísticos é uma doença caracterizada por menstruação irregular, alta produção de hormônios masculinos (testosterona) e presença de microcistos nos ovários. A diferença entre cistos ovarianos e ovários policísticos é o tamanho e o número dos cistos. 

A síndrome afeta principalmente mulheres entre 30 e 40 anos. Com a popularidade da ultrassonografia, o diagnóstico tornou-se mais preciso, porém ainda estima-se que existam 2 milhões de mulheres nessa situação no Brasil. 

Sua causa ainda não foi totalmente esclarecida. A hipótese é que tenha origem genética. Estudos têm demonstrado que pode haver uma ligação entre a doença e a resistência do corpo à insulina, o que leva ao aumento dos hormônios sanguíneos e ao desequilíbrio hormonal.

Tem dúvidas sobre a Síndrome dos Ovários Policísticos? Então siga a leitura e saiba identificar ou acompanhar o estado da doença. Boa leitura!

Causas

A causa exata da Síndrome dos Ovários Policísticos é desconhecida. O diagnóstico e o tratamento precoces podem reduzir o risco de complicações de longo prazo, tais como diabetes do tipo 2 e as doenças cardíacas. Sabe-se que 50% das mulheres com essa síndrome têm hiperinsulinismo e o restante apresenta problemas no hipotálamo, na hipófise, nas adrenais e produz maior quantidade de hormônios masculinos.

Sintomas

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e sua gravidade também varia. Para ser diagnosticado com a doença, alguns exames são necessários. Alguns dos sintomas da síndrome dos ovários policísticos são: menstruação e ovulação insuficientes, aparecimento de acne, hirsutismo, ganho de peso, queda de cabelo, resistência à insulina (RI) e problemas de fertilidade. A SOP também está associada ao maior risco de desenvolver outras doenças, como câncer endometrial, doenças cardíacas e diabetes. 

Mulheres com síndrome do ovário policístico têm maior gordura corporal, gordura central, testosterona, glicose pós-prandial, insulina basal e pós-prandial, triglicerídeos, colesterol total e colesterol de lipoproteína de baixa densidade. Além disso, em comparação com mulheres sem síndrome dos ovários policísticos, seus fatores de risco cardiovascular são anteriores ao mesmo índice de massa corporal.

Diagnóstico e exames

Dentre alguns exames laboratoriais que podem ser realizados para diagnosticar a Síndrome dos Ovários Policísticos, estão incluídos testes como: FSH, LH, Testosterona, Androstenediona, 17-OHP, HGH, DHEA-S, e alguns outros. Durante o processo, o médico também poderá examinar pontos específicos, como:

  • Histórico médico;
  • Exame físico;
  • Exame pélvico;
  • Exames laboratoriais;
  • Ultrassonografia pélvica.

Tratamento de Síndrome dos Ovários Policísticos

Dieta e exercícios físicos são considerados o tratamento inicial, mesmo sem perda de peso, podem melhorar a resistência à insulina e o ciclo de ovulação. A perda de peso devido a mudanças no estilo de vida contribui para a diminuição dos andrógenos circulantes, melhora o status lipídico e reduz a resistência periférica à insulina, ajudando assim a reduzir o risco de aterosclerose, diabetes e regulação da ovulação.

Como também há tendência ao ganho de peso, o tratamento pode incluir medicamentos para prevenir o diabetes e outros para evitar o colesterol elevado.

Precisa de exames laboratoriais? Conte com o Unidos! Agende um horário em nossa unidade mais próxima. Será um prazer cuidar da sua saúde.