O vírus da imunodeficiência humana, conhecido pela sigla HIV, traz prejuízos para o sistema imunológico do paciente. A infecção pelo vírus avança por três estágios, sendo o mais avançado chamado de síndrome da imunodeficiência adquirida, ou AIDS.

O diagnóstico precoce é muito importante para o início do tratamento e atraso do avanço da doença, aumentando a qualidade de vida e a longevidade do paciente. Para saber mais sobre os testes de HIV, continue a leitura deste artigo.

Como é feito o teste de HIV

Os testes sorológicos são realizados em laboratórios a partir da coleta de sangue do paciente, submetendo a amostra a um primeiro teste chamado de triagem sorológica, que detecta a presença do vírus. Caso o resultado dessa primeira etapa seja positivo ou inconclusivo, é necessária a realização de um segundo teste, necessário para a confirmação do resultado.

Existe ainda o teste rápido, com resultado em trinta minutos. Esse teste pode ser realizado em Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), através da coleta de uma gota de sangue ou saliva, colocado em contato com um reagente que detectará a presença ou não de anticorpos.

Para a realização do teste rápido, é necessário considerar o período chamado de janela imunológica, com duração de 30 dias, considerando a data do comportamento de risco. Esse período é o intervalo de tempo entre a infecção e o momento em que é possível identificar os anticorpos produzidos pelo organismo.

Comportamentos de risco

São considerados comportamentos de risco as ações que podem gerar a transmissão do vírus, como relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas e acidentes com agulhas ou objetos cortantes que podem estar contaminados.

Sintomas do HIV

Os sintomas do HIV variam de acordo com o estágio da doença. No primeiro estágio, conhecido como infecção aguda, o vírus destrói células do sistema imunológico usando-as para se multiplicar rapidamente. Esse processo pode ser assintomático ou apresentar sintomas parecidos com uma gripe.

O segundo estágio é assintomático. Nele, ocorre a diminuição da carga viral e o vírus passa a se multiplicar lentamente. Ainda assim, é possível transmitir o vírus, e é importante continuar com o tratamento para impedir ou retardar o avanço para a próxima fase da infecção.

O estágio mais avançado da doença é chamado de Síndrome da imunodeficiência adquirida, ou AIDS. Ao chegar nessa fase, o sistema imunológico já está muito prejudicado, permitindo a infecção por outros patógenos no organismo.

Quando e por que fazer o teste

O teste deve ser feito após a exposição a situações de risco. Pessoas com vida sexual ativa devem realizar os exames para essa e outras infecções sexualmente transmissíveis periodicamente.

Para garantir uma maior qualidade de vida, saúde e longevidade para as pessoas infectadas pelo vírus HIV, é essencial que o diagnóstico seja realizado no início da doença. Por esse motivo, a realização do teste é muito importante, mesmo que não haja sintomas.

Deu positivo, e agora?

Após a realização do teste de HIV e a confirmação da infecção, o paciente deve iniciar o tratamento com medicamentos antirretrovirais, que previnem a multiplicação do vírus, preservando o sistema imunológico e impedindo ou atrasando o avanço da doença até o estágio da AIDS.

Mulheres que desejam engravidar e possuem o vírus no organismo, devem consultar o médico e seguir as orientações e o tratamento para prevenir a transmissão do HIV para o filho durante a gestação e o parto. Após o nascimento, o bebê não deve ser amamentado pela mãe.

Após o teste de HIV e o diagnóstico da doença, é feito o exame de carga viral para determinar o estágio da infecção.

Exame de carga viral

Portadores do vírus HIV precisam realizar a cada três meses o exame de carga viral, que detecta a quantidade de vírus presente no sangue, para monitoramento do avanço da doença e eficácia do tratamento.

O resultado do exame é comparado com os resultados anteriores. Quando o tratamento está funcionando, há a diminuição da carga viral, quando o tratamento não está sendo eficaz, há o aumento da quantidade de vírus detectado no sangue.

O exame também pode apresentar o resultado indeterminado, que significa que o nível de HIV no sangue é baixo, indicando a eficácia do tratamento.

Procure ajuda médica

É muito importante consultar um médico após se expor a situações de risco. A realização de exames pelo menos uma vez por ano, mesmo sem o aparecimento de sintomas, é essencial para manter a saúde em dia.

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