Considerado um dos exames mais importantes para detectar possíveis problemas na saúde dos bebês, o Teste do Pezinho foi instituído pelo Ministério da Saúde, pelo Programa de Triagem Neonatal, sendo obrigatório para todos os bebês nascidos no Brasil e gratuito na rede pública de saúde (SUS).

Anualmente, uma média de 2,4 milhões de recém-nascidos são testados no programa, de acordo com dados do Ministério da Saúde. 

No dia 06 de junho, é celebrado oficialmente o Dia Nacional do Teste do Pezinho, a fim de conscientizar e alertar a população sobre a importância desse exame.

Por isso, hoje preparamos para você um conteúdo especial e completo sobre o Teste do Pezinho. Confira. Boa Leitura!

O que é o Teste do Pezinho?

O Teste do Pezinho é considerado um dos exames mais importantes para detectar, de uma forma precoce, doenças metabólicas, genéticas e/ou infecciosas que possam vir a  causar lesões irreversíveis no bebê, como retardo mental ou até mesmo levar a óbito.

A maioria das doenças pesquisadas pode ser tratada com sucesso desde que diagnosticadas antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas.

Como é realizado o Teste do Pezinho?

O exame é realizado através da coleta de gotinhas de sangue do calcanhar do bebê.

No entanto, nada impede que o Teste do Pezinho também seja realizado através da análise de sangue venoso. 

Nesses casos, a profissional que irá colher o material, deve avaliar qual a melhor maneira de realizar o exame, sempre priorizando a eficácia do mesmo e o bem estar do recém-nascido.

Importante ressaltar que não há contraindicações ou efeitos colaterais, além de durar só alguns minutos e ser praticamente indolor. 

Quando fazer?

O Teste do Pezinho deve ser realizado entre o terceiro e quinto dia de vida do recém-nascido, ou até o sétimo dia de vida do bebê. 

Para que serve o Teste do Pezinho? 

Através do Teste do Pezinho, é possível identificar algumas doenças metabólicas sérias, raras e assintomáticas que, caso não tratadas de forma precoce, podem trazer danos irreversíveis à saúde da criança e até mesmo levar a óbito.

Quais são as doenças diagnosticadas pelo Teste do Pezinho? 

Além das doenças mais conhecidas — como o hipotireoidismo congênito (retardo mental)  e a doença falciforme (anemia) —, o teste do pezinho ainda permite identificar, de uma forma precoce, outras enfermidades, tais como:

  • Fenilcetonúria – acúmulo do aminoácido fenilalanina. Pode causar deficiência mental.
  • Fibrose cística – doença crônica que provoca danos nos pulmões e no sistema digestivo. Também pode afetar o pâncreas. 
  • Deficiência de biotinidase – não-produção da enzima biotinidase (uma vitamina). A criança pode ter convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo e deficiência imunológica.
  • Hiperplasia adrenal congênita – alteração no funcionamento das glândulas suprarrenais. Essa doença leva a um quadro de masculinização, vômitos e desidratação.

Dentre essas doenças, o hipotireoidismo congênito e a doença falciforme correspondem por 77% dos casos diagnosticados no Teste do Pezinho.

Quais os tipos de Teste do Pezinho?

Conforme já falamos, todos os bebês nascidos no Brasil têm o direito de realizar gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Teste do Pezinho básico que detecta as seis doenças. 

Porém, existem várias outras versões desse teste oferecidas por laboratórios e hospitais da rede privada. Esses testes são chamados de Teste do Pezinho ampliado e se diferem entre si quanto às técnicas utilizadas e o número e grupo de doenças a serem analisadas. 

Assim, o tipo de Teste do Pezinho indicado para o seu bebê pode ser mais ou menos abrangente. A escolha vai depender das orientações do seu médico pediatra.

Se você deseja realizar o Teste do Pezinho ampliado para o seu recém-nascido, marque um horário conosco e realize o procedimento em uma das unidades do Laboratório Unidos.  Será um prazer cuidar da saúde do seu bebê.