Em tempos de pandemia do novo coronavírus e com a chegada das estações mais frias, muito se tem falado sobre a importância da vitamina D com o objetivo de aumentar a imunidade no nosso organismo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a vitamina D tem papel fundamental na manutenção da saúde dos ossos, porém, alguns estudos têm sugerido que esse nutriente também pode influenciar o sistema imunológico.
Para que você conheça mais sobre o papel da vitamina D em nosso organismo, preparamos um conteúdo especial sobre esse tema para vocês. Confira. Boa leitura!
O que é a vitamina D?
A vitamina D é considerada como um hormônio esteróide, ou seja, é produzida pelo próprio corpo humano e de papel fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo.
Além de apresentar funções como reguladora do sistema imunológico, também atua no sistema cardiovascular, metabólico, muscular e na saúde dos ossos.
Como a vitamina D atua no organismo?
A vitamina D é lipossolúvel, isto é, para ser absorvida pelo intestino, precisa da presença de gorduras, que podem ser absorvidas por meio da alimentação.
Entretanto, a principal fonte de vitamina D se dá por meio da exposição solar, quando os raios ultravioleta (UV) da luz solar atingem a nossa pele, ativando a síntese dessa substância.
Por isso, especialistas recomendam tomar sol sem filtro solar por no mínimo 20 minutos ao dia, de preferência no início da manhã e no final da tarde.
Assim, dessa forma, ainda que a alimentação ajude na obtenção dessa vitamina, é a exposição ao sol a principal responsável por ativar sua função no corpo.
Quais as principais fontes de vitamina D?
Como já dissemos aqui, a principal fonte de vitamina D no organismo se dá através da exposição solar. Porém, caso você queira reforçar a dose, pode inserir alguns alimentos no seu cardápio, que também são ricos e fontes naturais do nutriente, tais como:
- Peixes gordurosos como salmão (selvagem), atum, sardinha;
- Cogumelos irradiados, ou seja, que foram cultivados sob a luz do sol;
- Leite enriquecido e seus derivados (iogurte, manteiga, queijo);
- Cereais enriquecidos;
- Fígado de boi;
- Óleo de fígado de peixe;
- Gema de ovo.
- Iogurte.
A recomendação é de duas a três porções desses alimentos por dia.
Quais as consequências da falta de vitamina D?
A deficiência de vitamina D pode deixar nosso corpo suscetível às doenças infecciosas. Entre as principais consequências da falta da vitamina D no organismo estão:
- depressão;
- problemas na estrutura óssea: a vitamina D é fundamental para absorção de cálcio nos ossos);
- doenças cardiovasculares: com o acúmulo de cálcio na artéria o risco de placas aumenta, favorecendo as chances de insuficiência cardíaca, infarto e AVC;
- diabetes, a produção de insulina requer participação da vitamina D;
- doenças autoimunes;
- gripes e resfriados;
- Osteoporose;
Durante a gestação, o consumo de vitamina D é ainda mais essencial. Já que a falta de vitamina D pode ser associada ao aumento do risco de hipertensão arterial e diabetes gestacional, assim como ao nascimento de bebês com baixo peso ou prematuros.
Quando devo suplementar?
Seguindo uma dieta saudável e tomando sol de acordo com as recomendações, a grande maioria das pessoas não vai precisar fazer uso da suplementação de vitamina D.
Porém, uma vez comprovada a deficiência ou insuficiência de vitamina D, ou nos casos em que haja impedimento para exposição ao sol para prevenir ou tratar outras doenças, a suplementação é necessária e recomendada.
A dosagem da vitamina D dependerá de várias outras condições como o estado geral de saúde, peso, idade, local de residência, dieta e até mesmo baseada em necessidades individuais de cada paciente.
Por isso, evite se automedicar e procure orientação de um médico.
Se você deseja realizar um exame para acompanhar como está o seu nível de concentração de vitamina D em seu corpo, marque um horário e realize o procedimento em uma das nove unidades do Laboratório Unidos.
Será um prazer cuidar da sua saúde.